quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESPEREI pelo garoto que me chame de linda em vez de gostosa, que me ligue de volta quando eu desligar na cara dele, ou que permaneça acordado só para me observar dormindo, ENCONTREI o garoto que me beija na testa por respeito, que quer me mostrar para todo mundo mesmo quando eu estou suando. Um garoto que segura minha mão na frente dos amigos dele, que me ache a mulher mais bonita do mundo mesmo quando eu estou sem nenhuma maquiagem e que insista em me segurar pela cintura, aquele que me lembra constantemente o quanto ele se preocupa comigo e o quão sortudo ele é por estar ao meu lado, ENCONTREI o garoto que espera por mim... Aquele que vira para os amigos e diga É ELA!!

Doce Suicídio

Caída de novo no sentimento da falta
O ódio e a dor se misturam,
não sei o que estou sentindo agora...

Minha emeu coração me castigam
Meus erros me fazem redimir
Minha conciência pesa cada vez mais

A única saida é a morte!
Vontade tem de sobra,
o que falta é a coragem...

Os pulsos quentes,
as vias pulsantes,
E a lãmina brilhante me atraem...

Meus pulsos sangram,
Posso ver a morte cada vez mias perto...

E eu jah nao sinto dor...
E eu jah estou fraca...

Anoite fria e o céu estrelado
E o meu sangue jorrando no chão
Não me resta mais muito tempo

Meus olhos pesados
E meu corpo jogado no chão do quarto...

E eu ja nao tenhu muito tempo
E eu ja estou morta!

Anjos

Anjos caídos, anjos perdidos
Anjos mortos, anjos esquecidos
Anjos que já foram anjos que ficaram
Anjos que há muito tempo se mataram...

Asas negras, machucadas
Rostos pálidos, faces cortadas
Olhar triste lagrima de saudade

Anjos solitários, um anjo com medo
Anjos inocentes, um anjo que morreu cedo
Anjos depressivos, um anjo mal tratado
Anjos tristes, um anjo abandonado

Um anjo suicida
Um anjo enterrado
Um anjo sem vida
Um anjo ao meu lado...
Dói lá dentro!
O coração fica apertado,
Pequenininho
Mas o que fazer?

Pedir perdão é fácil...
Difícil é conseguir curar
As feridas que vão ficando...
Vão crescendo...

As lagrimas não param de cair
Chorando igual uma criança
Quando perde o doce, ou seu brinquedo

Quem dera se fosse tão fácil assim

O desejo de que a coisa fique bem
É imenso, porem,
O coração machucado fala mais alto...

Será que só o mesmo o tempo
É pacas de curar essas feridas?
Ficam cada vez mais frágeis
E arrebentam com mais facilidade...

Volta pra mim......(dedicado ao meu avô)


Sinto sua falta
Volta pra mim...

Como eu cheguei ate aqui?
Bem,eu acho que sei

Sinto sua falta
Meu mundo caiu...
depois que você partiu...

Meu coração esta machucado...
Chora em pedaços...

O tempo acabou...
Eu devia ter aproveitado você
enquanto pude,mas eu...
não soube fazer isso...

Como eu cheguei ate aqui?
Bem,eu acho que sei...

Você era meu herói!
O único que confiava...
Por que você se foi?
Bem,eu acho que sei!

Devia ter aproveitado...
Aproveitado você,
enquanto pude mas...
Não soube fazer

E todo aquele tempo?
Você tanto prometeu
Não pode cumprir...
Estou sangrando...
Sangrando por dentro...

Como eu cheguei ate aqui?
Bem,eu acho que sei...
Eu acho que sei

Você tentava decodificar
meus sentimentos...
Você acreditava que
um dia eu mudaria
Bem,aqui estou!
mas cade você?

Volta pra mim!
Eu não dizia a verdade...
Nunca falei de coração...
Mais você me ensinou a fazer isso...
E agora onde voce esta para ver isso?
Eu acho que sei...

Eu te amo...
Eu preciso de você...
Volta pra mim...

Como cheguei ate aqui?
Bem,eu acho que sei!

Agora estou dizendo a verdade
E onde voce esta para ver isso??
Bem,eu acho que sei!

Mais agora você esta morto...
Mais agora você virou cinzas...

Como eu cheguei ate aqui?
Eu acho que sei...
Eu acho que sei...

Chora Menina


Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Entre a angústia que aperta
e a morte que é certa
Nada é a escuridão
para quem é filho da solidão

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
O que temer desse mistério,
confinada em um cemitério
Se apenas os mortos a ouvem chorar
e Deus não te ouve orar?

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
De nada nos adianta odiar
quando já nos foram matar
Assim que inútil é gritar,
a saída é escondida chorar

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Espere que um dia hão de se compadecer
aqueles que tu deixas te bater
Espere que olhe a um oprimido
outros olhos refletindo caráter destruído

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Permita-me ceder meu lenço,
pois lágrimas, há muito, dispenso
Não faço da vergonha meu véu
nem da minha dor, alheio troféu

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Chora a inocência perdida,
chora sua alma vendida
Chora a dádiva jamais concebida
pois o amor na sua vida é chaga proibida

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Caia a lágrima que dignifica
derrame o sangue que purifica
Feche os olhos, entregue-se boa irmã
Alegre-se no inferno, princesa de Satã

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Mas antes de se afogar em sua sangria,
antes de apodrecer sua carne doentia
Peço que não tente por mim chorar
a beleza que a vida me foi roubar

Chora menina,
chora no seu quarto escuro
Até que um dia ouçam seu sussurro
nunca irá querer ver seu futuro
Antes seu rosto esconder
do que no inferno da consciência arder

Chora menina,
se ainda te restam lágrimas para chorar
Se ainda há algum dejeto a derramar
se ainda há sangue para jorrar
Há uma alma para trocar,
se ainda espera se salvar...

Cantos de Miséria


Desespero-me a pintar flores
Enquanto contemplo minha miséria
Cubro de negro véu minhas dores
Ri a loucura sob minha face séria

Silêncio:
Almas estão sendo ceifadas
Para que outras,
Em fino vinho sangue,
Sejam perdoadas

Não mais tenho o que pensar
Não mais tenho o que temer
O que posso pagar,
Por estar cansada de tremer?

Onde estão os outros,
Para onde haveriam de ir?
Será que caíram mortos,
Ou se cansaram de aplaudir?

A dor alheia,
Das janelas do mausoléu,
É uma diversão verdadeira
Em ossos alheios esculpir troféu

Desfilam os colossos
Em palcos de vísceras
E ganem o ratos nos foços
E no inferno, almas míseras

Em baixo tom confesso
Derramando sangue,
Por falta de lágrimas, verso:

"Cantos de miséria
choram retalhos de memória
Miúdos calados de alma,
contam minha história"

Desejo eu o pecado da carne
E também a ressurreição
Entregaria-me ao escarne
Se fosse por um pouco de compaixão

Desejo estar morta,
Ao passo que choro meu cadáver
Lamenta minha pele torta
Nunca ter podido viver

Demônios à noite,
Vêm-me falar
Já que os vivos ao açoite,
Fazem-me calar

Deixo minha alma de presente
Para quem, dela, quiser abusar
Despeço-me solenemente
E continuo a versar:

"Cantos de miséria
choram retalhos de memória
Miúdos calados de alma,
contam minha história"

Fecho meus olhos,
Enquanto as trevas não me vêm levar
Abrem-se meus lábios velhos
Enquanto sentem a morte entrar

Cessam as estrelas no céu
E os cortes entalhados
Cala-se a música do mausoléu
E nos meus lábios, os sorrisos forçados

Não mais preciso fingir
Para viver uma mentira
Não mais preciso sorrir
E esconder do mundo minha ira

Qual é o prêmio que levaremos
Por viver uma vida que não vive
Por que nos calaremos
Diante à sina de sermos livres?

Para mim não faz diferença
Ignorar ou simplesmente calar
Em mim, morreu minha crença
Pois meu anjo não mais me vem cantar:

"Cantos de miséria
choram retalhos de memória
Miúdos calados de alma
contam minha história"

Assim como contam
Meus restos espalhados
Assim como montam
Meus pedaços deixados

Minha trilha,
Minha vida na escória
Minha ira,
Minha inútil glória